Dique do Tororó
O Dique é uma lagoa feita a pás e picaretas por escravos, comandados por invasores holandeses, no século XVII, que pretendiam cercar o palácio Rio Branco com um fosso que o tornasse inacessível aos portugueses. Em 1998 após reforma oferece a comunidade ampla áreas de diversão, esporte e lazer. Possui um anfiteatro ao ar livre, espaços comunitários, raias para prática de remo, decks para pesca e piers para pequenas embarcações. Um centro de atividades abriga dois restaurantes, praça de eventos com palco flutuante, cinco play-grounds e pista de cooper. No meio da lagoa estão localizadas as esculturas dos Orixás, projetadas pelo escultor Tati Moreno.
Igreja do Bomfim
A igreja do Bomfim possui uma das origens mais interessantes da história das construções sacras de Salvador. Ela se deu com o início da irmandade de devoção ao Nosso Senhor do Bomfim, fundada após a famosa promessa do capitão Teodózio Rodrigues de Faria.
Em 1745 a irmandade foi fundada, dando origem às romarias de peregrinação ao templo a partir de 1754. A construção da Igreja do Nosso Senhor do Bomfim levou 14 anos, e foi inaugurada após a introdução da Imagem, em 1754. As torres, porém, só foram concluídas em 1772.
A pintura do teto da nave é uma obra-prima do mestre Franco Velazco. A sala de ex-votos, por sua vez, é uma prova de fé de milhares de peregrinos que aí estiveram agradecendo graças alcançadas. A tradição de amarrar uma fita no pulso com três nós, repetindo em cada um deles o pedido, é sagrada entre os católicos e entre os praticantes do candomblé – que nomearam Senhor do Bonfim de Oxalá, o deus da religião africana. Na segunda quinta-feira de janeiro após o Dia de Reis, uma procissão de baianas de acarajé acompanhada pelo povo sai numa caminhada de oito quilômetros da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia em direção à Igreja do Bonfim. Tipicamente vestidas e levando potes brancos com flores e água, as baianas lavam o adro e as escadarias do templo em meio a cantorias e saudações.
O Hino ao Senhor do Bonfim é uma música sagrada, sendo cantado em solenidades religiosas e cívicas pelo povo baiano.
Forte do Monte Serrat
A primeira construção militar existente no local data do período compreendido entre 1538-87, quando o Forte era conhecido como Forte de São Felipe – denominação que perdurou até o início do Séc. XIX. Do seu terrapleno domina-se todo o porto da baía de Todos os Santos.tos. Possui forma de polígono irregular, com torreões circulares nos ângulos recobertos por cúpulas. Originalmente possuía ponte levadiça entre a rampa e o terrapleno, e o corpo da guarda tinha no térreo dois quartéis flanqueando a entrada, seu desenho, segue a escola italiana de fortificação. No Séc. XVI esta fortificação, juntamente com as fortalezas de Sto. Antônio do norte e do sul, tinham a responsabilidade de impedir, mediante fogo cruzado, o desembarque de inimigos no porto e praias vizinhas à cidade.
Ponta de Humaitá
O batismo do lugar deve-se à instalação de um quartel nas proximidades. Originalmente, porém, toda a área era conhecida como Mont Serrat em razão do forte, que é a mais iPonta do Humaita – Boa Viagemmportante edificação no limite externo da Península de Itapagipe. A Ponta do Humaita oferece uma bela vista das Cidades Alta e Baixa, da baia e suas três maiores ilhas. O lugar é muito procurado Ponta do Humaitapor aqueles que querem ver o belo pôr do sol – hora em que mostra toda a sua poesia. Um farol orienta os navegantes que entram na baia e um conjunto religioso formado pela Igreja e o Convento de Nossa Senhora do Mont Serrat se contrapõe ao ambiente romântico dos casais de namorados.